Tubos de escape
No escape, é importante o bom vazamento dos gases dos cilindros para um aumento de potência,
Com um aumento das válvulas a libertação de gases é maior assim à que aumentar o diâmetro e o poder de escape.
O aumento e o incremento de potência não pode considerar-se perfeito se a conduta por onde circulam os gases não reunir novas condições de acordo com as novas características do motor. Alem do diâmetro o que se pretende é evitar ângulos e atritos que possam provocar contra pressões na passagem dos gases e distribuir a distancia dos tubos desde os cilindros até à saída para o exterior de modo equitativo para que todos os cilindros estejam á mesma distancia da saída,
A corrente de gás será mais enérgica quando a válvula de escape se encontrar aberta mas cessara subitamente quando esta se fecha, mas o gás não obstante terá recebido um movimento que a força da inércia fará ricochetear sobre a válvula fechada originando uma contracorrente noviça para a nova expiração.
O desenho do novo escape requer fundamentalmente que se evite o retrocesso do gás. E que não ponha obstáculos à livre passagem do mesmo.
No escape, as velocidades alcançadas pêlos gases são de grande intensidade, e as temperaturas muito altas (de 600° C a 800°C), acompanhadas de ondas sonoras de grande potência.
Para uma boa construção ou modificação, deve adaptar-se um tubo de escape de um diâmetro aproximado a um terço do diâmetro do êmbolo, assim a espessura fica assegurada nas melhores condições.
Quanto aos colectores de escape, a melhor modificação é fazerem-se os tubos de cada cilindro independentes, a regra mais adequada para evitar a influência do retrocesso transmitida de um para outro cilindros, o sistema adoptado com êxito nos carros de competição, ou seja escapes independentes.
Como teremos em princípio de circular na via publica uma boa solução é a união num só tubo de escape de várias condutas 4 em 1.
As várias condutas representam efectivamente um sensível benefício, não só na limpeza do motor, mas também no enchimento do cilindro, pois os gases de escape, ao serem lançados a grande velocidade para o exterior, permitem, por meio do cruzamento das válvulas, aumentar a corrente da admissão, o que naturalmente concorre para o mais completo enchimento do cilindro.
Outra opção é colocar dois colectores de escape para motores de 4 cilindros, em qualquer caso, a divisão do escape dos cilindros beneficiará a potência obtida pelo motor.
Quando se pretende que o carro circule nas estradas, torna-se necessário o uso de um silenciador. É um erro crer que o silenciador contribui de maneira muito importante para diminuir a potência de um motor. Na realidade, se o silencioso é adequado para o motor, já se comprovou experimentalmente que não diminuiu a potência do mesmo em mais de uns 2 %.
Portanto o objectivo é conseguir diminuir o ruído, prejudicando o menos possível o funcionamento do motor.
A mais simples teoria do silencioso consiste em aumentar o comprimento do tubo de escape, fazendo circular o gás por uma série de condutas que equivalem, naturalmente, a um tubo de escape muito comprido. Á medida que os gases se afastam do motor perdem velocidade e o ruído amortece-se.
Nos fórmulas utilizam-se tipos de silenciadores especiais, chamados megafones, idênticos aos usados nos dragsters que em geral consistem simplesmente numa câmara de expansão no fim do tubo de escape.
Outro tipo de silencioso de corridas, é o seguinte.
Os gases queimados que chegam de A penetram na câmara B, saindo depois para o exterior por C.
Ao modificar o tubo de escape e o silencioso de origem, para manter os benefícios conseguidos deverá cuidar-se dele com muita frequência, limpando-o cuidadosamente de todos os vestígios de carvão.
A colocação de qualquer tubo de escape para o exterior é benéfica, visto, que o tubo será mais refrigerado com a corrente de ar que se produz em plena marcha.
O fundamental sobre os colectores de escape e os tubos de escape.As medidas do silencioso de escape são as seguintes: o diâmetro Y deve ser o dobro, no mínimo, do diâmetro do tubo, enquanto o seu comprimento é igual a quatro vezes o diâmetro. O volume desta câmara de expansão deverá ser, no mínimo, sete vezes superior ao volume da embolada de um cilindro. O tubo de cauda, que deverá continuar depois da câmara, terá de sobressair do eixo traseiro, isto é, ir mais atrás que este eixo e ser disposto de forma que o gás queimado seja projectado para o solo e não na horizontal ou para cima.